Foi lamentavel ver na Avenida Jeronimo Monteiro bebês, circulando pelas ruas sem uma proteção no ouvido.
Mais do que isso foi, no segundo dia de crnaval, em que os carros com seus autos falantes percorreram as ruas da grande Vitória, solicitando apoio da sociedade para encontrar uma criança de uma ano e seis meses, sexo feminimo, justificavam que a mãe foi ao banheiro, químico e pediu a uma desconhecida, na fila, para segurar enquanto a mesma fazia suas necessidades fisiologicas.
Ja eram 1hora da madrugada, quando os locutores clamavam apoio, enquanto a mãe desesperada não sabia mais o que fazer além de chorar.
Hoje já não temos carnaval, ninguem comenta o assunto, nem a imprensa, nem a polícia o que se sabe é que até a manhã de terça-feira a criança, ainda não tinha sido encontrada, pois quando eu estava indo caminhar, na avenida Beira Mar, tive a oportunidade de ver a mãe, chorando, aos prantos, na praça Costa Pereira, sem saber o que fazer, sozinha, simplismente gritando que queria justiça.
Queria o bebê de volta!
Ainda estou perplexa com esta situação, pois como não sou mãe sou suspeita a dizer que a mãe estava errada desde o início, uma criança de um ano e seis meses, deveria esta em casa, dormindo ao anoitecer e não nas ruas, no período de carnaval.
A mãe, nem sei como começar...embora não queira nem deva julgar, me pergunto:Como alguem entrega o bebê a um desconhecido, para segurar? independente das circunstancias, mais neste caso era de se imaginar que ao entrar no banheiro químico ela ia ficar sem visualizar o que se passa com seu bebê, por alguns instantes.
Ainda buscando resposta, para algo tão inadimissível, me comovo e ao mesmo tempo me pergunto por que esta mãe não foi pra casa mais cedo, para colocar o bebe para dormir, dar o alimento adequado, se alimentar, banhar-se e ir ao banheiro, de sua casa.
Chamar esta mãe de "irresponsável" é no mínimo provocador, mais não consigo verificar outra palavra qua qualifique tal atitude.
Carnaval, festa da carne... época de folia... de muita musica e dança...
Mais para as crianças, que tal começar a apresentar este mundo um pouquinho mais tárde, deixe pelo menos que a criança, consiga compreender o que se passa ao se redor.
Rozi de Sá - Psicopedagoga
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